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Os 11 principais alvos do discurso de ódio na internet

Levantamento consta no relatório de grupo de trabalho do governo, liderado por Manuela D’Ávila que tem Felipe Neto entre os integrantes

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2024, 00h30 - Publicado em 3 jul 2023, 12h02

O grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania para investigar a propagação do discurso de ódio em ambiente digital vai apresentar o relatório final às 14h desta segunda-feira. A equipe foi liderada pela ex-deputada Manuela D’Ávila e é composta por servidores de instituições de Estado, representantes da pasta e integrantes da sociedade civil, que não foram remunerados para o trabalho.

O relatório define os discursos de ódio e extremismo e mostra como identificá-los, além de elaborar estratégias para combater tais práticas. As recomendações  vão desde a regulamentação das plataformas digitais e da inteligência artificial até medidas educacionais, passando pela judicialização e responsabilização dos financiadores e disseminadores do discurso de ódio. 

A pesquisa também elencou 11 grupos, instituições e setores da sociedade que são mais atacados pelo discurso extremista e os tipos de preconceito mais frequentes. 

  1. Misoginia e a violência contra as mulheres; 
  2. Racismo contra pessoas negras e indígenas; 
  3. Ódio e violência contra a população LGBTQIA+; 
  4. Xenofobia e violência contra estrangeiros e nacionais da Região Norte e Nordeste; 
  5. Ódio e violência contra as pessoas e comunidades pobres; 
  6. Intolerância, ódio e violência contra as comunidades e pessoas religiosas e não religiosas; 
  7. Capacitismo e violência contra as pessoas com deficiência; 
  8. Grupos geracionais mais vulneráveis ao contágio do extremismo: jovens e pessoas idosas;
  9. Atos extremistas contra as escolas, instituições de ensino e docentes e a violência decorrente do discurso de ódio;
  10. O ódio e a violência extremista contra instituições e profissionais da imprensa e ciência; 
  11. Violência política, neonazismo e atos extremistas contra a democracia.

Confira o relatório na íntegra:

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