O triste desfecho da investigação da morte de Kathlen de Oliveira
Os policiais militares foram denunciados por duas fraudes processuais e por dois crimes de falso testemunho
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou nesta semana cinco policiais militares por modificarem a cena no local onde a jovem Kathlen de Oliveira Romeu foi assassinada no dia 8 de junho, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro. Em junho, o pai da jovem falou a VEJA sobre a dor de perder a filha.
Segundo a denúncia, os policiais militares retiraram, antes da chegada da perícia, o material que lá se encontrava, acrescentando 12 cartuchos calibre 9 milímetros deflagrados e um carregador de fuzil 556, com 10 munições intactas, que foram apresentados mais tarde na 26ª Delegacia de Polícia, no bairro de Todos os Santos.
Os policiais militares foram denunciados por duas fraudes processuais e por dois crimes de falso testemunho.
A bala que atingiu Kathlen não ficou alojada e, por isso, não foi possível fazer o confronto balístico para apontar a arma de onde partiu o tiro. Kathlen morreu por hemorragia interna, provocada pelos ferimentos.