O que diz o silêncio dos marqueteiros sobre Santana
Os marqueteiros políticos se dividem entre o choque, o constrangimento e o julgamento impiedoso quando comentam a prisão da principal estrela da profissão no país hoje, o jornalista João Santana. “Quanto maior o coqueiro, maior a queda”, diz um colega de Santana, ficando num ditado baiano para não fugir do espírito da 23ª terceira fase […]
Os marqueteiros políticos se dividem entre o choque, o constrangimento e o julgamento impiedoso quando comentam a prisão da principal estrela da profissão no país hoje, o jornalista João Santana.
“Quanto maior o coqueiro, maior a queda”, diz um colega de Santana, ficando num ditado baiano para não fugir do espírito da 23ª terceira fase da Lava-Jato, batizada de Acarajé.
Para esse colega, Santana sempre foi muito ambicioso e arrogante, o que explicaria a quantidade de dinheiro pago no exterior, que agora pode complicá-lo.
Outros são menos impiedosos e demonstram consternação com a situação do colega, reconhecendo que muitos profissionais da área usam expediente parecido para receber pelas campanhas.
O que ninguém verá, provavelmente, será um marqueteiro saindo em defesa de Santana publicamente. Seja porque se trata de um mercado altamente competitivo, seja porque todos demonstram um temor de que a profissão vire alvo de uma devassa semelhante à que varreu as empreiteiras.