
Para renovar antecipadamente as concessões da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), a Vale terá de desembolsar cerca de R$ 3 bilhões em investimentos adicionais. Técnicos de setor avaliam que é quase um presente do governo para mineradora. Isso porque o valor de tarifa, arbitrado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em cerca de R$ 25 mil TKU (toneladas por quilômetro útil), deveria ser, pelo menos, R$ 10 mais caro – o que elevaria a soma das duas outorgas para R$ 54 bi. Na prática, o país está abrindo mão de R$ 51 bilhões em investimentos. A Vale agradece.