O homem da mala, enfim, na sua CPI?
Criada há três anos e tendo investigado de tudo, a CPI das ONGs pode ter um reencontro com o passado. Senadores da oposição defendem a ida do petista Hamilton Lacerda à comissão para explicar sua participação na compra na campanha de 2006 do dossiê fajuto contra tucanos. A Folha de S.Paulo de hoje revela que […]
Criada há três anos e tendo investigado de tudo, a CPI das ONGs pode ter um reencontro com o passado. Senadores da oposição defendem a ida do petista Hamilton Lacerda à comissão para explicar sua participação na compra na campanha de 2006 do dossiê fajuto contra tucanos. A Folha de S.Paulo de hoje revela que o juiz Jefferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT) declarou no ano passado “existir indício suficiente” de que Lacerda transportou os 1,7 milhão de reais a um hotel na capital paulista.
Na ocasião, Lacerda, ex-coordenador da campanha ao governo paulista de Aloizo Mercadante, foi preso e o dinheiro, apreendido. O “aloprado” virou dono de uma fazenda no interior da Bahia avaliada em meio milhão de reais. Foi motivado pelo caso do dossiê que a oposição abriu a CPI das ONGs. Mas, antes de tentar convocar Lacerda, querem investigar as denúncias contrra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, fazendo até a próxima semana uma acareação entre ele e o doleiro Lúcio Funaro sobre as suspeitas de cobrança de propina em fundos de pensão.
– Agora descobrimos a origem do dinheiro – ironiza um oposicionista.