O exemplo de Sérgio Reis ao bolsonarismo que ainda pensa
Cantor caiu em desgraça ao mergulhar de cabeça na campanha de Jair Bolsonaro contra as instituições
O cantor Sérgio Reis mergulhou de cabeça no discurso bolsonarista de prende e arrebenta. Contra os limites impostos pela relação de equilíbrio entre os poderes, defendeu “invadir e quebrar tudo” no Senado para tirar os “caras” do STF. Instalar um regime fora da Constituição, afinal.
O cantor se referia ao movimento de Jair Bolsonaro para pressionar os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso com pedidos de impeachment no Senado.
Bolsonaro gritou, fez o discurso de sempre, mas segue no conforto do Alvorada, com sua agenda diária de pouco trabalho.
Inspirado pelo “mito”, o cantor achou que poderia fazer o mesmo. O que aconteceu com Sérgio Reis? Recebeu uma visita da Polícia Federal, tornou-se investigado por conspirar contra o sistema democrático e, de quebra, virou pária no meio cultural.
Um projeto caro ao cantor, o disco que seria gravado com outros artistas caiu por terra. Os comerciais e shows que fazia também sumiram.
São fatos que deveriam fazer o bolsonarismo pensar.