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“Anistia é um direito de Dilma, por sua história”, diz advogada da petista

Dilma não irá à sessão da comissão que julga amanhã seus pedidos de anistiada política e de indenização por prejuízo trabalhista

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jun 2019, 17h44 - Publicado em 25 jun 2019, 10h33

A perseguição política contra Dilma Rousseff durante a ditadura será julgada amanhã na Comissão de Anistia. A ex-presidente, que foi presa e perdeu seu emprego por causa da sua militância, pede a condição de anistiada, contagem para tempo de serviço e pagamento de atrasados do emprego que perdeu.

A advogada da petista é Paula Febrot, que tem experiência em atuar na comissão, mas que considera uma incógnita o novo colegiado, formado por militares e subordinado à ministra Damares Alves, que já deu declarações de má vontade a ex-perseguidos políticos.

Paula disse ao Radar que o resultado é imprevisível, uma “interrogação”.

“É um direito líquido e certo dela. Garantido pela Constituição e pela lei específica da anistia. Não está sendo julgada ali a ex-presidente, mas a cidadã que lutou pela democracia, que sofreu. Por sua história. Mas o resultado é uma interrogação”, disse Paula Febrot, que tem conversado com a ex-presidente.

Ela disse que nem se cogitou retirar o pedido, em função do risco da derrota. A ex-presidente não vai acompanhar a sessão in loco. Será representada pela advogada.

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Um dos principais argumentos da defesa para obtenção de antigos direitos trabalhistas da petista será a inclusão de Dilma na lista de “comunistas infiltrados” no serviço público, em 1977, do ex-general Sylvio Frota ministro do Exército de Ernesto Geisel.

Por conta disso, Dilma perdeu seu emprego na Fundação de Economia e Estatística em Porto Alegre (RS).

 

 

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