Ministro de Lula diz que gestão Zema deixará rombo bilionário em MG
Alexandre Silveira disse que o governador mineiro só não quebrou o estado porque conseguiu uma decisão liminar na Justiça: 'Os mineiros precisam saber'

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira é um notório aliado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, virtual candidato ao governo de Minas Gerais. Nesta segunda, ele exaltou as qualidades de Pacheco no comando do Congresso para, na sequência, malhar a gestão de Romeu Zema no governo mineiro.
Segundo Silveira, a administração de Zema só não quebrou o estado porque conseguiu, na Justiça, adiar pagamentos da dívida pública com a União. A medida, diz o ministro, evitou o colapso das contas mineiras, mas produziu algo devastador para o futuro das finanças estaduais: um aumento de 55 bilhões de reais na dívida com a União.
“Minas Gerais tem uma grande oportunidade. Tem um jovem trabalhador e grande líder na posição mais estratégica que Minas pode ter na República, que é o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco”, disse Silveira, revelando que discute com Pacheco um possível projeto de recuperação fiscal para o estado.
“O governo atual (Zema) conseguiu manter a conta do funcionalismo paga, por causa da liminar que suspendeu os pagamentos do estado para a União. Qual a consequência? A conta da dívida pública de MG com a União aumentou de 113 para 168 bilhões de reais. Os mineiros precisam saber”, disse Silveira.