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Ministro de Bolsonaro diz que risco de golpe nas eleições não preocupa

O general Paulo Sérgio Nogueira, que chefia as Forças Armadas, participou de uma audiência pública na Câmara nesta quarta

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2022, 19h35 - Publicado em 6 jul 2022, 18h38

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, participou por mais de seis horas, nesta quarta-feira, de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.

Autora de um dos requerimentos para promover a reunião, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) questionou o general sobre o que o serviço de inteligência das Forças Armadas está fazendo para identificar “grupos armados ou pessoas mal-intencionadas a interferir e tirar a paz do processo eleitoral ou no dia da eleição”.

“O que as Forças Armadas estão fazendo para evitar um Capitólio, por exemplo?”, perguntou a deputada, em referência à invasão do Congresso dos Estados Unidos por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, no dia 6 de janeiro do ano passado.

Em sua resposta, o ministro de Jair Bolsonaro basicamente disse que o risco de uma tentativa de golpe, inflamado por bolsonaristas mais radicais, não preocupa.

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“A preocupação que a senhora expôs nos seus comentários em relação ao emprego da inteligência internamente e, não sei se foi essa a intenção, no que diz respeito ao processo eleitoral, eu nego. Não existe esse tipo de preocupação”, declarou Nogueira.

Na sua intervenção, Perpétua fez ainda um apelo ao ministro e aos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, que também participaram da audiência pública:

“Essa briga com o TSE não é uma batalha das Forças Armadas. O presidente fez uma escolha. As Forças Armadas não precisam fazer. Porque o poder civil não pode aceitar isso. Não cabe às Forças Armadas brasileiras ficar debatendo urnas eletrônicas. Tem instituições pra isso. O TSE cuida do processo eleitoral”.

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A deputada também declarou que se recusava a debater esse assunto com o ministro da Defesa, que se disse disposto a ficar na comissão o tempo que fosse necessário para falar das urnas eletrônicas.

O general, no entanto, fez questão de insistir no tema:

“Nenhum sistema informatizado é totalmente inviolável. Sempre existirão riscos, e citei os bancos que gastam milhões com sistemas de segurança. Não se trata de qualquer dúvida com relação ao sistema eleitoral. As Forças Armadas estavam quietinhas no seu canto e foram convidadas pelo Tribunal Superior Eleitoral para participarem dessa Comissão de Transparência das Eleições”, declarou Nogueira.

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