Ministério da Justiça reconheceu mais de 26 mil refugiados em 2020
Nacionalidade com maior número de refugiados no Brasil é a venezuelana, seguida por sírios e congoleses
Celebrado no último domingo, o Dia Mundial do Refugiado levou o Ministério da Justiça e Segurança Pública a fazer as contas sobre o trabalho no acolhimento de refugiados no país.
O Brasil já reconheceu cerca de 60.000 pessoas como refugiadas desde 1961, sendo 26.000 apenas em 2020. A Venezuela, devastada pela ditadura de Nicolás Maduro, foi o país com mais refugiados reconhecidos no Brasil: 47.000 pessoas. Na sequência, estão sírios, congoleses, cubanos e paquistaneses.
Nesta terça, durante o webinário “Imigração e Refúgio no Brasil – Construindo Políticas Migratórias a Partir de Dados Consolidados”, o ministério, em parceria com o Observatório das Migrações Internacionais, lança a 6ª Edição do Refúgio em Números, anuário que traz dados sobre a realidade do refúgio no Brasil.
Segundo o ministro da Justiça, Anderson Torres, o Brasil tem se tornado referência mundial no acolhimento a refugiados. “A Lei de Refúgio brasileira é considerada uma das mais avançadas do mundo. Além do processo de determinação da condição de refugiado, a Secretaria Nacional de Justiça apoia projetos que auxiliem essa população na reconstrução de suas vidas”, diz.
A pasta, a partir da Secretaria Nacional de Justiça, oferece curso de educação financeira a migrantes e a refugiados, ações de fomento à sociedade civil, articulação com estados e municípios e capacitações sobre migração e refúgio.