Manipulação psicológica está presente em 40% de cibercrimes, diz pesquisa
A prática é usada para obter informações confidenciais das vítimas, que acabam passando dados pessoais e senhas para os golpistas
Cerca de 40% dos crimes cibernéticos em 2020 fizeram uso da manipulação psicológica para atingir suas vítimas, por meio da chamada ‘engenharia social’.
A prática é usada, sobretudo, para obter informações confidenciais de forma ‘consensual’ dos desavisados, que acabam passando dados pessoais e senhas para os golpistas.
A informação é da americana Verizon, que acaba de lançar o ‘Relatório de Investigação de Violação de Dados 2021’, com material coletado em 88 países. O levantamento foi feito em parceria com a brasileira Apura Cyber Intelligence.
A pesquisa mostra, ainda, que 25% das ocorrências foram ataques via web, normalmente com sites e aplicativos enganosos, e 20% foram por meio de invasão de sistemas.
Entre as ações mais comuns, 85% das violações envolvem um elemento humano como “vítima” e 61% dos casos tiveram como finalidade o roubo de credenciais.
A maior parte dos ataques, cerca de 80%, parte de instituições criminosas altamente organizadas, que buscam de alguma forma lucrar com esses crimes, mostra o documento.
“O relatório não tem o objetivo de predição de crimes, mas é um material detalhado para ajudar e criar estratégias de segurança para se enfrentar um futuro incerto”, diz a equipe de edição da pesquisa.