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Mais Dilma, menos Lula

Aviso aos navegantes: o título acima e o texto que se segue nada têm a ver com o recém-descoberto câncer de Lula. De acordo com as primeiras manifestações dos médicos, Lula tem todas as chances de continuar a influenciar (e muito) a vida brasileira. Referem-se, sim, à uma outra previsão, feita durante a transição entre […]

Por Da Redação Atualizado em 31 jul 2020, 10h19 - Publicado em 30 out 2011, 09h02

Dilma e Lula: ministério com novas feições

Aviso aos navegantes: o título acima e o texto que se segue nada têm a ver com o recém-descoberto câncer de Lula. De acordo com as primeiras manifestações dos médicos, Lula tem todas as chances de continuar a influenciar (e muito) a vida brasileira.

Referem-se, sim, à uma outra previsão, feita durante a transição entre o antigo e o atual governo. Tantos eram os ministros herdados de Lula por Dilma Rousseff, que Antonio Palocci sintetizou com perfeição aos mais próximos a discussão sobre a influência do ex no futuro governo: “No primeiro ano, será um governo Lula-Dilma. No segundo, um governo Dilma-Lula. No terceiro, será Dilma-Dilma”.

Palocci queria, obviamente, enfatizar que, a medida que o tempo caminhasse, Dilma moldaria o governo mais e mais às suas feições. Muito antes dos três anos previstos por Palocci, o governo começou a ficar com a cara de Dilma. Os escândalos apressaram as coisas – Palocci, aliás, que o diga.

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Sob Dilma, a costumeira reforma ministerial feita um ano depois da posse, uma espécie de freio de arrumação que os governantes brasileiros fazem para sacar aqueles que não renderam o esperado, será uma segunda reforma. A primeira já foi feita nos últimos cinco meses, aos trancos e barrancos.

Tem se falado em seis ministros novos. Na verdade, as mexidas foram sete. A conta de meia dúzia subtrai outro ministro que não deu certo: Luiz Sérgio, que (alguém aí se lembra?) ocupou opacamente o cargo que hoje é de Ideli Salvatti e hoje navega num ministério de segunda classe, o da Pesca, com a mesma competência que demonstrou nas Relações Institucionais.

Ter um ministério com a cara de Dilma é importante porque, afinal, quem foi eleito deve nomear seus assessores. Mas não é necessariamente garantia de melhora na administração.

Em alguns casos, sim. Gastão Vieira é um político sob qualquer aspecto que se olhe superior a Pedro Novais – e tem se esforçado, neste primeiro mês como ministro do Turismo em tentar ficar livre do jugo das nomeações da bancada do PMDB na Câmara. Celso Amorim tem tentado entender a Defesa e estreitar relações com os militares. Também tem sido pragmático ao falar pouco – ao contrário do boquirroto antecessor e do que fazia como chanceler.

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Outras mexidas de Dilma no tabuleiro não mostraram qualquer resultado. Gleisi Hoffmann é na visão quase unânime de quem trabalha no Palácio do Planalto e dos políticos em geral, tímida demais para a Casa Civil. Ou, como disse, recentemente um senador da base governista numa conversa com um interlocutor:

– Os pezinhos da Gleisi não tocam no chão quando ela senta naquela cadeira de ministra, já reparou? É que a cadeira é grande demais para ela.

Amanhã, assume Aldo Rebelo, com a missão de espanar Ongs e malfeitos que teve um primeiro tempo com Agnelo Queiroz e um segundo tempo com Orlando Silva. Embora, Aldo tenha sudo uma imposição do PCdoB, será mais uma tentativa de Dilma e não alguém, como Orlando Silva, herdado do govenro anterior.

Quando fevereiro vier (mas pode ser antes, se necessário), está previsto a tal reforma ministerial. Devem sair uns cinco ministros. Os ministros-candidatos, como Fernando Haddad; e os ministros-paisagem, como Ana de Hollanda.

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No mesmo instante em que Aldo Rebelo assume, Lula inicia o seu tratamento quimioterápico. Mesmo sob tratamento, Lula continuará a operar politicamente. Mas é inegável que, para o bem ou para o mal, o governo Dilma-Dilma começará muito antes do terceiro ano previsto por Palocci na transição do ano passado.

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