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Lula sai em defesa de Márcio França após operação policial em SP

'Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários', publicou o ex-presidente

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jan 2022, 14h12 - Publicado em 5 jan 2022, 12h59

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) saíram em defesa de Márcio França (PSB) após operação da Polícia Civil deflagrada nesta quarta contra o ex-governador de São Paulo.

A ação investiga a atuação de organização criminosa responsável por supostos desvios na saúde que chegam a mais de 500 milhões de reais.

“Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para @marciofrancasp”, publicou Lula.

Haddad também citou a presunção de inocência e disse não ter “nada contra” a investigação de políticos: “o problema é o espetáculo extemporâneo”, declarou.

França e Haddad estreitaram relações nos últimos meses. O ex-governador foi o grande responsável pela articulação da possível aliança Lula-Alckmin para a presidência neste ano e, tecnicamente, está empatado com o ex-prefeito nas sondagens para o governo de São Paulo.

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Vale lembrar que França, inclusive, também saiu em defesa de Haddad quando, em dezembro, o Ministério Público de São Paulo arquivou um inquérito aberto contra o petista por suposto crime de caixa 2 na campanha à prefeitura de 2012.

Haddad é um homem idôneo . É dever de TODA a imprensa, publicar com o MESMO destaque que fez na época, ao acusá-lo como suspeito, que o próprio MP concluiu ARQUIVAR o Inquérito contra ele. Honra não prescreve”,, publicou França na ocasião.

Mais cedo, o ex-governador classificou como “política” e “eleitoral” a operação que é um desdobramento de outras diligências, denominadas de ‘Operação X’, e que apura, entre outros, crimes de lavagem de dinheiro.

“Começaram as eleições 2022. Primeira operação política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa”, declarou França.

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Pré-candidato ao governo de São Paulo neste ano, o ex-governador afirmou ainda nunca ter mantido quaisquer relações comerciais ou advocatícias com as pessoas que são investigadas.

A operação é coordenada pela Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria Geral da Administração, e é um desdobramento da Operação Raio-X, que apura crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha no interior de São Paulo e na Baixada Santista.

Ao todo, estão sendo cumpridos 34 mandados de busca e apreensão nas regiões de Araçatuba, Bauru, Baixada Santista, Campinas, capital e Presidente Prudente. As investigações tramitam sob segredo de Justiça e mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial, diz a Polícia Civil.

Veja a íntegra da nota de Márcio França:

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Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política.

Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas “autoridades”, com “medo de perder as eleições”, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa.

Toda operação policial tem nome!
Essa é uma operação política e não policial.

Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral.

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Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação.

É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político.

Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir.

Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde.

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Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal.

Só deixarei de ser governador de SP se o povo paulista não quiser.

Não tenho medo de ameaças ou de chantagem. Em 40 anos de vida pública, já fui muitas vezes difamado e injustiçado, nunca condenado.

Aliás, já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar.

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