O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a explosão de um carro em um estacionamento público próximo ao Anexo 4 da Casa “deve ser apurada com a urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”.
A menos de 500 metros do local, um homem morreu na frente do STF, nesta quarta, após um “artefato” explodir na Praça dos Três Poderes.
Lira suspendeu todas as atividades da Câmara até as 12h desta quinta-feira para que o Departamento de Polícia Legislativa (Depol) e outros setores façam uma “avaliação completa dos danos causados e implementem medidas para restabelecer a segurança e a funcionalidade das instalações”.
Como mostrou o Radar, o veículo Kia Shuma que guardava fogos de artifício que explodiram entre o Anexo 4 da Câmara e o Supremo Tribunal Federal (STF) está em nome de um ex-candidato a vereador pelo PL de Santa Catarina.
Francisco Wanderley Luiz disputou as eleições de 2020 na cidade de Rio do Sul. Conhecido como “TiÜ França”, ele deixou mensagens numa rede social sobre o ato.
Além disso,
“Reafirmo, veementemente, meu total repúdio a qualquer ato de violência”, disse Lira em nota, lembrando que, depois da explosão, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidia a sessão da Câmara, suspendeu os trabalhos do plenário “para garantir a integridade dos parlamentares e dos servidores da Casa”.