Dono da empresa de refrigerantes Dolly é citado por edital em processo
Parte Codonho é acusado de comando de organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude fiscal estruturada
O juiz Ulisses Pascolati Junior, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de São Paulo, mandou citar por meio de edital o empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly.
Codonho é acusado de comando de organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude fiscal estruturada e foi alvo de denúncia pelo MP de São Paulo. A denúncia aponta que dívida ativa das empresas que integram o Grupo Dolly no estado de São Paulo somam quase 4 bilhões de reais.
No último dia 23 de fevereiro, o empresário foi procurado oficialmente pelo magistrado — citado — para responder à acusação, oferecer documentos e especificar as provas pretendidas em sua defesa.
No despacho de intimação, o juiz diz que Codonho está em “lugar incerto e não sabido” e, “como não tenha sido encontrado”, foi dado o prazo de 15 dias para saber onde está o dono do Dolly. Que já pode ter, inclusive, aparecido.
ATUALIZAÇÃO, 19h33 — A assessoria do empresário Laerte Codonho enviou ao Radar o seguinte registro: “O empresário Laerte Codonho sempre esteve à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos, razão das inúmeras vitórias recentes no Judiciário. No processo em questão, foi citado no dia 5 de março, quando requereu diversas medidas, todas elas deferidas no dia 8 de março, como é possível conferir no processo 0004379-14.2012.8.26.0050. Dias antes, portanto, de a nota de VEJA ser publicada”.