Com a saída do investidor que negociava a compra da Avibras, no fim do ano passado, o ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, já miram outro fundo brasileiro interessado em assumir o negócio com a bênção do BNDES.

O banco enviou uma nota ao Radar em que afirma acompanhar a situação da Avibras, “com interesse que o assunto se resolva o mais rápido possível, especialmente no que diz respeito à questão dos trabalhadores da empresa”, que estão há vinte meses sem receber salários.

“Avibras é reconhecida como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa, que vem coordenando os esforços no âmbito do Governo Federal para a recuperação da companhia”, diz o BNDES.

O banco diz ainda que reconhece a importância estratégica da recuperação da empresa para o país e para a indústria nacional, mas destaca que não é acionista da Avibras e está impedido legalmente de fazer investimentos na empresa, enquanto ela se encontrar em recuperação judicial.

“Na condição de um dos credores da companhia, o BNDES vem acompanhando os desdobramentos da recuperação judicial e de informações públicas relacionadas à possível troca de controle na companhia”, diz o banco.

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