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Fila de denúncias contra políticos começa a andar na gestão Aras

Cacique do centrão foi denunciado por corrupção ao STF; Ciro Nogueira é só o primeiro na fila de tubarões do Congresso na mira da PGR

Por Robson Bonin
Atualizado em 10 fev 2020, 19h16 - Publicado em 10 fev 2020, 19h10

Na primeira edição de VEJA que foi às bancas em 2020, o Radar revelou que o chefe da PGR, Augusto Aras, já começaria o ano com uma lista de autoridades importantes a denunciar ao STF por envolvimento na Lava-Jato.

Nesta segunda, a fila começou a andar. A PGR denunciou ao STF o senador Ciro Nogueira, cacique maior do PP — o partido de proa do chamado centrão da Câmara –, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido repasses da construtora Odebrecht.

É a primeira denúncia da gestão Aras contra um tubarão do Congresso, embora ele não assine a peça remetida ao Supremo.

O ato marca um movimento de distanciamento na atuação de Aras em relação aos políticos que tentaram se aproximar dele durante a campanha pela indicação ao comando do Ministério Público.

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Aras chegou a jantar com a bancada do PP na casa do senador que agora sua gestão denuncia ao STF. Em política, isso não é pouca coisa.

Ciro Nogueira era investigado desde abril de 2017, quando ex-executivos da Odebrecht fecharam acordo de delação premiada. Ele é defendido pelo advogado Kakay que, como não poderia ser diferente, aposta no arquivamento da denúncia.

“A defesa do senador Ciro Nogueira estranha a apresentação desta denúncia, pois a base do inquérito é unicamente as delações premiadas da Odebrecht. Todas as delações deverão ser analisadas em momento oportuno pelo Supremo Tribunal Federal, que irá decidir sobre a validade ou não de algumas delações. Ademais, o próprio Supremo não admite sequer abrir Ação Penal com base somente na palavra dos delatores”, diz Kakay.

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