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Feder falhou no primeiro teste da cadeira elétrica do MEC

Escolhido de Bolsonaro não teve capacidade de reação diante dos ataques da barulhenta rede bolsonarista -- veja bastidores da queda

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2020, 09h41 - Publicado em 6 jul 2020, 09h20

Auxiliares palacianos de Jair Bolsonaro ainda estão incrédulos com a falta de sorte do Planalto nessa cruzada para encontrar um nome preparado para comandar o Ministério da Educação. Quem acompanhou os lances de bastidor entre a sexta, quando a opção presidencial por Renato Feder foi revelada pelo Radar, e o domingo da queda, avalia que o futuro ministro não suportou a pressão inicial do processo.

Acostumado ao bem avaliado governo do Paraná, onde as redes sociais são bem mais amistosas, Feder ficou paralisado diante dos ataques da ala radical bolsonarista. Já na tarde de sábado, segundo interlocutores, ele queria ligar a Bolsonaro para dizer que não assumiria o MEC, diante das pancadas que recebeu, mas foi convencido a tentar lutar.

Exposto ao primeiro teste da cadeira elétrica do MEC, a gritaria das redes sociais, o futuro ministro mostrou-se acuado, relaram interlocutores do Planalto ao Radar, e demorou a tentar reagir.

Silas Malafaia, um dos aliados mais estridentes do Planalto, começou a bater cedo na escolha de Feder. O ministro foi aconselhado a falar com alguns nomes, entre eles Malafaia, e fazer sinais públicos de aproximação, o popular beija-mão da política, mas recusou. Em silêncio, assistiu ao coro contra sua nomeação ganhar corpo.

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Aliados de Bolsonaro que defendiam o nome do secretário de Educação do Paraná questionaram então se o futuro ministro não poderia acionar a própria tropa, nomes políticos de peso que defendessem sua posição no MEC, mas ele também refugou nesse movimento.

“Ele foi aconselhado a sair da defensiva, mobilizar apoios, demover resistências, atuar, enfim, como novo chefe da Educação, mas não teve capacidade de comunicação, de se defender e reagir”, diz um interlocutor de Bolsonaro favorável à nomeação de Feder.

A recusa ao convite presidencial ainda teve lances de desfeita. Feder, segundo interlocutores palacianos, disse a Bolsonaro que aceitaria a missão quando recebeu o telefonema de Bolsonaro. Voltou atrás, portanto, depois de ter dito sim.

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