Falta de representante do MME em reunião sobre partilha frustra setor de óleo e gás
O namoro do setor de petróleo e gás com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a equipe montada pelo ministro Fernando Bezerra Filho teve ontem seu primeiro contratempo. A reunião do grupo de trabalho de partilha, que discute as contrapartidas que as empresas que exploram o pré-sal deverão repassar à União, foi presidida pelo ex-secretário de […]
O namoro do setor de petróleo e gás com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a equipe montada pelo ministro Fernando Bezerra Filho teve ontem seu primeiro contratempo.
A reunião do grupo de trabalho de partilha, que discute as contrapartidas que as empresas que exploram o pré-sal deverão repassar à União, foi presidida pelo ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, Marco Antonio Martins Almeida, cuja gestão foi considerada abaixo da média durante o governo Dilma.
Almeida participou como representante Agência Nacional de Petróleo (ANP), e a falta de nomes de peso do MME foi um balde de água fria. A retomada do grupo de trabalho do ministério, que não se reunia desde o ano passado, era vista com expectativa pelas empresas produtoras.
(Atualizada em 6/jul às 12h40 para incluir posicionamento do MME:
“A comercialização do óleo da parcela da União nos contratos de partilha é assunto extremamente relevante para o MME. As reuniões sobre o tema são coordenadas pelo ministério com a participação de órgãos de governo e agentes do setor, e passarão a ser presididas pelo futuro secretário de Petróleo e Gás Natural, Márcio Félix, ainda a ser nomeado, e que estava na Firjan na segunda-feira. Os agentes de governo estão empenhados em encontrar uma solução que atraia investimentos ao país, respeitando o papel de cada instituição envolvida. Informamos que as reuniões realizadas nesta semana sobre o assunto foram organizadas pelo MME e coordenadas pela área técnica da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis”)