Exército gasta R$ 16 milhões com mísseis antiaéreos suecos
Governo divulgou a compra de armamentos no exterior, que inclui R$ 14,7 milhões em munição para tanques e R$ 5,5 milhões em balas de canhão
O governo de Jair Bolsonaro publicou na semana passada a compra de armamentos de guerra no exterior que incluem mísseis antiaéreos e munições para tanques e canhões.
As compras foram feitas por meio da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, órgão responsável por conduzir as licitações de material bélico fora do país para a força.
O Exército pagou, segundo extrato publicado no último dia 18 no Diário Oficial da União, 2,9 milhões de euros (ou 16 milhões de reais, na cotação desta quarta) por mísseis antiaéreos do tipo RBS 70.
Os mísseis, de fabricação da empresa sueca SAAB, são para defesa antiaérea de baixa altitude. Eles podem ser lançados por homens de infantaria, por meio de lançadores portáteis, ou podem ser disparados de sistemas instalados em veículos. Criado nos anos 1970, o sistema dispara mísseis teleguiados por lasers.
Em 2014, em razão do investimento em defesa para a realização da Copa do Mundo no Rio, o governo federal pagou 12 milhões de dólares em um contrato de compra de lançadores e mísseis do tipo da empresa sueca.
Além do dinheiro gasto nos mísseis na última compra, o Exército pagou também 2,4 milhões de Euros (ou 14,7 milhões de reais na cotação desta quarta) em munição para veículos blindados do tipo Leopard 1A5 BR.
O armamento foi adquirido junto a empresa espanhola Fabrica de Municiones de Granada, que também vendeu ao Brasil munições para canhões do tipo obuseiro de 105 milímetros. O país pagou 912.079 euros (5,5 milhões de reais na cotação desta quarta) por lotes de munições do canhão que dispara projéteis explosivos em trajetória curva, um equipamento popularizado na Segunda Guerra Mundial.