Está entendido?
Michel Temer acompanhou a reunião entre Aloizio Mercadante e os líderes balançando entre o endurecimento do discurso da turma da Câmara e a auto-confiança do poderoso da Casa Civil (Leia mais em: Clima de já ganhou). Os deputados deram um prazo para o governo, enfim, fazer o que os parlamentares pedem há três anos: serem […]
Michel Temer acompanhou a reunião entre Aloizio Mercadante e os líderes balançando entre o endurecimento do discurso da turma da Câmara e a auto-confiança do poderoso da Casa Civil (Leia mais em: Clima de já ganhou).
Os deputados deram um prazo para o governo, enfim, fazer o que os parlamentares pedem há três anos: serem ouvidos e, dentro do possível, prestigiados.
A conversa, para tentar aparar arestas e conter a insatisfação do enorme grupo dos descontentes – coisa de seis ou sete partidos (Leia mais em: Jantar dos insatisfeitos), pode não ter abalado a confiança na reeleição de Dilma Rousseff, mas Mercadante saiu da reunião sabendo exatamente o tamanho do problema.
Eduardo Cunha recorreu ao discurso do “não somos contra o governo, mas a favor da Câmara” e disse que seus pares aguardarão a mudança de postura até o Carnaval. Caso contrário, o caldo vai virar ainda mais.
Em dado momento da reunião, o líder do PSD, Moreira Mendes, lançou uma ironia para exemplificar o quanto estão fechados os ouvidos do governo:
– O líder anterior a mim, Eduardo Chiara, passou um ano tentando uma audiência com Dom Alexandre Padilha I e não foi recebido.