Em campanha pela indicação da Câmara, candidata a cadeira do CNJ distribui santinho a deputados
Há uma guerra aberta em curso nos corredores da Câmara. Pelo menos cinco candidatos disputam a cadeira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que deve ser ocupada por um indicado pela Casa. Além do clássico périplo pelos gabinetes para cumprir o beija-mãos às excelências, os postulantes investem na empreitada, ou alguém investe por eles. Ana […]
Há uma guerra aberta em curso nos corredores da Câmara. Pelo menos cinco candidatos disputam a cadeira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que deve ser ocupada por um indicado pela Casa.
Além do clássico périplo pelos gabinetes para cumprir o beija-mãos às excelências, os postulantes investem na empreitada, ou alguém investe por eles.
Ana Luisa Marcondes, a preferida do senador Renan Calheiros, está distribuindo até santinho para divulgar o próprio nome.
O panfleto traz um resumo de sua carreira: ex-assessora parlamentar do Senado, doutoranda em Direito Penal e especialista em Direito Público. Mas não só isso. O cartão vem com seu telefone.
Dada a estampa da candidata e da conhecida falta de respeito de alguns deputados, não faltarão parlamentares fazendo contato com a Ana Luisa, com ou sem sucesso na briga pelo posto no CNJ. Se fizerem isso, será um absurdo.
Atualização às 18h: A candidata esclarece que não tem mais cartão de visita porque foi exonerada do CNMP, onde trabalhava. Por essa razão, acrescentou seu celular ao santinho. Todos os candidatos também têm seus santinhos.