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Depois de ganhar presente de Lula, Bolsonaro retribui ao petista

Presidente fez discurso no Rio Grande do Sul em que voltou a colocar em dúvida a credibilidade da Justiça Eleitoral

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 abr 2022, 09h27 - Publicado em 12 abr 2022, 08h30

Jair Bolsonaro viajou ao Rio Grande do Sul na sexta-feira para encontrar apoiadores num dos estados mais receptivos ao seu governo. Lá, falou uma obviedade a apoiadores: nas eleições de outubro, os votos serão contados. É o princípio de toda eleição que se contem os votos, mas a encenação do presidente tinha outro objetivo: colocar em dúvida o sistema eleitoral.

“Podem ter certeza, tem poucas pessoas em Brasília que mandam muito, mas nenhuma delas mandam em tudo. Os votos por ocasião das eleições de outubro serão contados. Não somos obrigados a acreditar em duas ou três pessoas, como se essas fossem os donos da verdade. A verdade está com seu povo e o maior exército do Brasil, que são vocês, estão conosco também. Podem ter certeza: com Deus e o povo, nós mudaremos o destino do Brasil”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro escolhe essa forma rocambolesca de ataque para poder esquivar-se das consequências dos seus atos, caso a Justiça venha lhe cobrar. Como o tio do churrasco, dirá que é isso mesmo. Não falou nada além da verdade: numa eleição, os votos são contados. E ainda posará de injustiçado, caso a oposição use a fala para atacá-lo.

Nesta segunda, o PT foi ao TSE pedir que Bolsonaro seja investigado por prometer a seus apoiadores “que realizará ‘contagem’ dos votos em evidente ataque ao sistema eletrônico de votação vigente no país”. O partido diz que a fala do presidente tenta descredibilizar a Justiça Eleitoral e pede que ele responda por seus atos.

Na semana passada, Lula deu um presente a Bolsonaro ao defender o aborto, durante um evento do partido. A questão já é tema superado no STF, não há futuro no debate, mas o petista pisou na casca de banana. Nesta semana, Bolsonaro retribuiu a gentileza a Lula, ao voltar a posar de golpista. Assim será o jogo da polarização até outubro.

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