Custo da dívida dispara – até para os melhores pagadores
Cálculos feitos pelo BTG Pactual mostram a sinuca de bico em que estão as empresas brasileiras que precisam rolar dívidas. Além da alta da Selic, que passou de 11,75% no fim de 2014 para os atuais 14,25%, a sobretaxa para emprestar mesmo para os bons pagadores disparou. No ano passado, as empresas “triple A”, consideradas de […]
Cálculos feitos pelo BTG Pactual mostram a sinuca de bico em que estão as empresas brasileiras que precisam rolar dívidas. Além da alta da Selic, que passou de 11,75% no fim de 2014 para os atuais 14,25%, a sobretaxa para emprestar mesmo para os bons pagadores disparou.
No ano passado, as empresas “triple A”, consideradas de baixíssimo risco, tiveram que pagar 1,7% a mais que a taxa básica para conseguir emitir títulos de dívida, contra 1,2% um ano antes. Em 2009, no auge da crise financeira, a taxa era de 1,4%.
Para as empresas um degrau abaixo, ainda consideradas um destino bastante seguro para o dinheiro, a situação foi pior: o spread saiu de 1,1% para 2,1%.
Logo abaixo disso, não há estatísticas: as empresas não conseguiram sequer acessar o mercado. Se está difícil para elas, imagina para o resto.