#CPI DOS GRAMPOS#Diretor da Abin critica PF
Paulo Maurício, o diretor da Abin que depõe neste momento na CPI dos Grampos, fez duras críticas à Polícia Federal e tentou desvincular a agência dos erros do delegado Protógenes Queiroz. – A Abin não pode ser responsabilizada pela atuação de um delegado. Hoje estamos sendo achincalhados pela imprensa porque demos apoio a uma solicitação (da PF). Esses […]
Paulo Maurício, o diretor da Abin que depõe neste momento na CPI dos Grampos, fez duras críticas à Polícia Federal e tentou desvincular a agência dos erros do delegado Protógenes Queiroz.
– A Abin não pode ser responsabilizada pela atuação de um delegado. Hoje estamos sendo achincalhados pela imprensa porque demos apoio a uma solicitação (da PF). Esses servidores que dedicaram sua vida ao país estão sendo achincalhados por todos, por um problema que não é da Abin. Esse problema é da PF.
O diretor da Abin ainda criticou abertamente o uso de um ex-agente do SNI na operação:
– Tudo foi feito dentro do prédio da Polícia Federal. O delegado Protógenes trabalhava numa sala no quinto andar no DPF, onde funciona a diretoria de base policial. Naquele ambiente foi montada a central daquele trabalho. E naquele ambiente não deveria ter servidores fora da estrutura governamental trabalhando nessa estrutura. Que existiu descontrole dentro do departamento da PF, existiu. Na concepção, na construção de resolver um problema de um inquérito, investigação que o delegado vinha desenvolvendo, ele utilizou várias estruturas oficiais e pelo que estamos tomando conhecimento, inclusive estruturas não oficiais que trabalhavam dentro das instalações da PF aqui em Brasília.