CNI identifica gargalos de infraestrutura que não mudaram com Bolsonaro
Três dos seis indicadores monitorados pela entidade como importantes para melhoria da infraestrutura brasileira não tiveram nenhum avanço
Três dos seis indicadores monitorados no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022 como importantes para o avanço da infraestrutura brasileira não tiveram nenhum avanço no período.
Ficaram estacionados os objetivos de aumentar a velocidade média nas ferrovias, de 16,4 km/h para 18 km/h; de manter o custo de energia elétrica abaixo de 319 reais por MW/h; e a de ampliar a capacidade de movimentação de contêineres por hora, de 43,6 para 80.
Entre os seis indicadores acompanhados pela Confederação Nacional da Indústria no documento, dois tiveram os objetivos alcançados e um teve melhora, mas ainda longe da meta – o de reduzir a diferença do preço do gás natural no Brasil em relação à média internacional medida pelo Henry Hub, de 484% para 200%.
Os avanços foram registrados, com o aumento da participação do investimento privado em infraestrutura no investimento total da área no país, de 53,8% para 60%, e na ampliação do percentual de domicílios com acesso à banda larga fixa, de 38,5% para 55%.
Já a macrometa na área, que é aumentar a participação do investimento em infraestrutura no PI, de 1,95% para 3%, registrou movimento inverso. O índice caiu para 1,55%, em 2020.