Castro defende Derrite e diz que relator não queria esvaziar PF
Governador do Rio evitou fazer avaliação ampla do PL Antifacção e afirmou que participará de debate com outros governadores sobre o assunto
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, saiu em defesa do relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite, e disse que o parlamentar bolsonarista não teve como objetivo, em seus primeiros pareceres sobre o projeto, esvaziar as prerrogativas da PF no combate ao crime organizado.
“Ninguém quer, nunca foi a intenção dele retirar a autonomia da PF”, afirmou Castro ao Radar.
Após pressão do governo federal, Derrite recuou e retirou do relatório os trechos que pretendiam fazer alterações na Lei Antiterrorismo e nas atribuições da PF.
Os primeiros pareceres foram criticados por auxiliares do Palácio do Planalto, porque buscava equiparar as facções criminosas a grupos terroristas, o que, na avaliação do governo federal, deixaria o Brasil vulnerável à interferência externa. Outro ponto que causava desconforto era sobre as mudanças nas atribuições da PF, o que era visto como uma possível perda da autonomia da corporação nas investigações.
O chefe do Executivo estadual carioca evitou fazer uma avaliação mais ampla do PL Antifacção, que deve ser apreciado nesta quarta-feira pelo plenário da Câmara. Ele participará de uma reunião com outros governadores nas próximas horas para tratar do tema.
“Agora a gente vai conversar para tentar colaborar um pouquinho A importância não é só o nome [equiparar a terrorismo]. É a gente ter um instrumento capaz de fazer o combate. É o que a gente quer”, afirmou Castro.
PF deu de cara com filho de Lula ao cumprir mandado contra ex-nora do presidente
PF mira corrupção em ministério do PT e esbarra em ex-sócio de Lulinha e ex-nora de Lula
Inmet emite alerta laranja para tempestades em SP e outros três estados nesta quinta, 13
Filha de Faustão, Lara Silva atualiza estado de saúde do pai
O que a nova decisão de Moraes sinaliza sobre possível prisão de Bolsonaro







