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Por Robson Bonin
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Cannabis medicinal vai movimentar milhões em SP, diz CEO de farmacêutica

Diretor de empresa canadense que produz remédios à base da planta estima que setor deve gerar mais de R$ 100 milhões no Estado em pouco tempo

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 fev 2023, 16h30

Empresários do setor farmacêutico começaram a fazer contas depois que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou a lei que disponibiliza remédios à base de cannabis no SUS para pacientes com laudo médico e um registro específico na Secretaria de Saúde. 

Para José Bacellar, CEO da Verdemed, empresa canadense que produz medicamentos à base de cannabis e atua em toda a América Latina, o governo de São Paulo, em breve, vai fazer compras na ordem de 100 milhões de reais. Um dos indicadores é o número crescente de decisões judiciais que obrigam o Estado a oferecer o tratamento a pacientes sem condições de arcar com os remédios.

“Os processos formais estão acontecendo de forma crescente porque os médicos do SUS estão atendendo, as pessoas não têm acesso e processam. Então, eu acho que o governo vai comprar 100 milhões de reais, facilmente”, disse Bacellar, baseado nos processo judiciais em curso em São Paulo, que representam hoje uma compra de cerca de 20 milhões de reais. 

A nova lei animadora para o setor ajuda a retirar o estigma destes medicamentos, segundo o empresário. O mercado privado, no país, já está na casa da centena de milhões de reais. 

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“O mercado de medicamentos, produtos derivados da cannabis, na farmácia, está em 100 milhões de reais e o jogo nem começou”, avaliou o CEO. 

“Se ficar com todos os produtos, em todos os estados, no Brasil inteiro, 1 bilhão de dólares não é uma cifra absurda. Não é só canabidiol para epilepsia infantil refratária, aí são 35.000 pacientes, é uma doença rara. Agora, distúrbios do sono, ansiedade, é gigantesco o potencial”, seguiu. 

Alguns Estados brasileiros abriram concorrência para a aquisição de remédios à base de cannabis, como o Paraná. Mato Grosso do Sul e Brasília fazem compras esporádicas, assim como a cidade de Salvador e outros municípios.

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