A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo aprovou na tarde desta quinta a admissibilidade de abertura de processo que pode levar à cassação do vereador Camilo Cristófaro.

Há duas semanas, o parlamentar teve comentários racistas vazados durante transmissão de uma sessão legislativa. “Eles arrumaram e não lavaram a calçada. Coisa de preto, né?”, disse o vereador.

Os seis vereadores do colegiado – que equivale a um Conselho de Ética – votaram a favor do relatório apresentado pela vereadora Elaine Mineiro (PSOL), que pede a cassação de Cristófaro.

Agora, a decisão segue para Plenário, em votação que deve acontecer na próxima terça-feira. A maioria absoluta dos vereadores – 28 votos – precisa ratificar a admissibilidade do processo. Caso tenha o mínimo de votos, o processo volta para a Corregedoria, onde o vereador terá direito à manifestação de defesa.

A pena mínima prevista é de suspensão temporária de trinta dias, e a máxima, conforme solicitado pela relatora na Corregedoria, é a cassação por quebra de decoro parlamentar.