Magistrados da Primeira Turma Especializada do TRF-2 negaram nesta segunda o pedido de revogação de uma das quatro ordens de prisão válidas contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral. 

Cabral está preso desde o final de 2016 e responde a 34 ações penais derivadas da Lava Jato. Ele já foi condenado a penas que ultrapassam 390 anos. 

Recentemente, em entrevista à Folha, Cabral reclamou de ser um dos últimos réus da operação que ainda está atrás das grades. 

Nesta quarta, os juízes entenderam que, tendo sido ele líder de esquemas de desvios em posição de grande relevância como chefe do executivo estadual, sua soltura ainda representaria risco. 

A prisão analisada nesta tarde foi decretada em 2017 pelo juiz da 7ª Vara Criminal Federal, Marcelo Bretas, no âmbito da Operação Eficiência, que mais tarde condenaria Cabral por 22 anos e oito meses nesse processo específico.

A primeira turma especializada do TRF-2 é composta pelos juízes federais Simone Schreiber, Ivan Athié e Marcelo Granado. O pedido de revogação da prisão foi negado por 3 votos a zero. 

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