Burocrata do governo disse que pastores presos pela PF iam ao MEC ‘rezar’
Arilton Moura e Gilmar Santos foram presos pela Polícia Federal juntamente com o ex-ministro da Educação nesta quarta-feira
Ouvido por senadores da Comissão de Educação do Senado em abril, o chefe do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte, confirmou que os pastores suspeitos de cobrar propina para liberar verbas do Ministério da Educação a prefeitos participavam de reuniões técnicas da pasta mesmo sem ter cargos no governo de Jair Bolsonaro.
Ao senador Randolfe Rodrigues, o burocrata deu sua versão sobre o que a dupla de pastores fazia nas reuniões técnicas da pasta sobre verbas. “Eles faziam alguma fala, uma oração, nada mais além disso que eu tenha percebido”, disse.
Com a ação da Polícia Federal nesta quarta, que prendeu Milton Ribeiro e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, está claro que a turma fazia muito mais do que simplesmente rezar no ministério.