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Bolsonarismo fecha janeiro mergulhado em intrigas e disputas internas

Dentro e fora do governo o que movimenta os aliados do presidente é o instinto de sobrevivência eleitoral -- e interesses particulares

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2022, 06h02

O governo de Jair Bolsonaro entra na última semana de janeiro mergulhado em intrigas de aliados radicais do Planalto e até mesmo entre ministros do governo. O calendário eleitoral é o fator que move os interesses e faz ferver o bolsonarismo.

Dentro do governo, os vários ministros que alimentam sonhos eleitorais usam ações de suas pastas para alavancar a popularidade em seus nos estados. Do Turismo ao Desenvolvimento Regional, passando pelo Trabalho e a Infraestrutura, Bolsonaro tem auxiliares que já limpam as gavetas e tocam a vida sem se importar com o futuro dos projetos de suas pastas. A luta do momento é para viabilizar alianças e estrutura partidária para tocar campanhas.

Fora do governo, os aliados de Bolsonaro disputam seu apoio. Muitos passaram os últimos anos apoiando cegamente as bandeiras de Bolsonaro e agora percebem que o presidente já escolheu seus preferidos na disputa eleitoral. Em São Paulo, por exemplo, nada de Janaina Pascoal, Ricardo Salles ou Paulo Skaf. O presidente tirou da cartola o nome de Damares Alves.

Abraham Weintraub, um personagem inventado por Bolsonaro, briga para derrubar Tarcísio, o candidato preferido do presidente ao Palácio dos Bandeirantes. Há outros exemplos em outros estados.

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No Congresso, a bancada bolsonarista anda angustiada com os rumos partidários do presidente. Ele se resolveu com o PL de Valdemar Costa Neto, mas poucos serão os deputados que terão espaço para levar dinheiro e estrutura da sigla do centrão. Sem planejamento nem palanques estaduais ainda organizados e boa parte dos estados, Bolsonaro deixa seus parlamentares em angustiante espera.

No Planalto, os auxiliares que não irão disputar eleição nem tem garantias de longevidade nos cargos públicos se dedicam a preservar a influência junto a Bolsonaro. A usina de intrigas palaciana nunca esteve tão ativa por causa disso.

Com tantas frentes abertas e tantos interesses em jogo, a agenda de trabalho do governo, o que realmente importa para a grande maioria do país, segue em último plano.

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