Bandarra na mira indireta
O Conselho Nacional do Ministério Público acaba de negar recurso do procurador-geral do DF, Leonardo Bandarra, que tentava proibir uma investigação sobre contratos de limpeza urbana na capital. Por oito votos a quatro, o colegiado confirmou a liminar concedida em março pelo conselheiro Almino Afonso que liberou duas procuradoras de Brasília a manusearem documentos da […]
O Conselho Nacional do Ministério Público acaba de negar recurso do procurador-geral do DF, Leonardo Bandarra, que tentava proibir uma investigação sobre contratos de limpeza urbana na capital. Por oito votos a quatro, o colegiado confirmou a liminar concedida em março pelo conselheiro Almino Afonso que liberou duas procuradoras de Brasília a manusearem documentos da apuração. Ao contrário da sessão de final de abril, desta vez o chefe do MP de Brasília não apareceu.
A investigação pode complicar a situação de Bandarra. O Conselho Superior do MP de Brasília, presidido por Bandarra, havia proibido as procuradoras de pegarem os papéis. Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção da capital, acusou ele de ter recebido 1,6 milhão de reais do esquema de José Roberto Arruda para que o MP local não incomodasse as ações do governo, como a renovação dos contratos de lixo feitas sem licitação.
Até o momento, a Procuradoria Geral da República não encontrou provas da participação de Bandarra. Agora, ele entra indiretamente na mira de suas subordinadas.