Na manhã desta terça, o ex-ministro Tarcísio de Freitas disse achar improvável que ele e o governador Rodrigo Garcia, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo Governo de São Paulo, estejam juntos no mesmo palanque no segundo turno. O candidato do Republicanos afirmou que “a nossa linha é de realmente promover algo diferente”, mas disse esperar a adesão do PSDB, partido de Garcia.

Poucas horas depois de esnobar o tucano, o ex-ministro da Infraestrutura se viu ao lado dele e de Jair Bolsonaro, no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Inicialmente, a presença de Tarcísio nem estava prevista no encontro. Mas, Garcia declarou “apoio incondicional” ao ex-adversário na disputa contra o petista Fernando Haddad e à reeleição do presidente, contra Lula.

Depois de passar boa parte da campanha criticando as gestões tucanas, que governam o estado há quase 30 anos, Tarcísio deu um cavalo de pau nesta terça ao agradecer o apoio do governador.

“É um apoio muito importante, para o presidente Bolsonaro e para mim. De fato, o estado de São Paulo é um estado que vai muito bem, que tem políticas públicas que precisam ser preservadas”, declarou.

Na sequência, o ex-ministro da Infraestrutura disse que a gestão do PT, onde esteve, já se mostrou “inadequada”, dando como exemplo a passagem do seu adversário, Fernando Haddad, como prefeito de São Paulo.

“Essa é uma grande união de forças pelo Brasil, pelo estado de São Paulo, pela prosperidade”, complementou.

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