Ainda congelado
Os embargos infringentes do curioso caso da filha que mantém congelado o corpo do falecido pai foram julgados agora há pouco na 7ª Vara Civel do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O tribunal decidiu, por três votos a dois, que o corpo de Luiz Felippe Dias Monteiro, morto em 2012, aos 82 anos, deve ser […]
Os embargos infringentes do curioso caso da filha que mantém congelado o corpo do falecido pai foram julgados agora há pouco na 7ª Vara Civel do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O tribunal decidiu, por três votos a dois, que o corpo de Luiz Felippe Dias Monteiro, morto em 2012, aos 82 anos, deve ser enterrado.
A decisão, porém, só passa a valer quando as possibilidades de recurso, no STJ e no STF, se esgotarem. Enquanto isso, o corpo fica nos Estados Unidos, onde está congelado.
Luiz Felippe teve três filhas em dois casamentos: Carmen e Denis no primeiro; Lígia no segundo. Depois da morte do pai, Lígia conseguiu na Justiça do Rio o direito de conservar o corpo congelado nos EUA. Ela argumenta que a vontade de Luiz Felippe era ser congelado para poder voltar à vida quando a medicina estivesse mais avançada.
Carmen e Denise brigam para que Justiça decida em favor do sepultamento do pai.