Acordo de leniência da Toyo Setal trava por exigência de multa elevada pela CGU
As tratativas da Toyo Setal com a Controladoria Geral da União (CGU) para um acordo de leniência estão travadas. O problema foi a multa exigida para se ressarcir a Petrobras, da ordem de 720 milhões de reais – valor maior que o faturamento anual da companhia. “Isso inviabiliza a empresa, não é ‘fair’”, disse uma pessoa […]
As tratativas da Toyo Setal com a Controladoria Geral da União (CGU) para um acordo de leniência estão travadas.
O problema foi a multa exigida para se ressarcir a Petrobras, da ordem de 720 milhões de reais – valor maior que o faturamento anual da companhia. “Isso inviabiliza a empresa, não é ‘fair’”, disse uma pessoa que acompanha as negociações.
O posicionamento mostra que outras companhias também podem ter dificuldades de fechar acordos com o órgão. A Odebrecht, de porte muito maior, está entre as empresas que tentam a leniência.
Os assessores da Toyo Setal alegam à CGU que já fizeram acordos com o MPF no âmbito Lava-Jato e que a empresa estaria “pagando duas vezes a mesma conta”. Querem ainda benefícios pelo fato de os executivos da empresa estarem entre os primeiros a fazer delação premiada e por terem entregado o cartel que fornecia bens e serviços para a estatal de petróleo.