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Reconciliação de Guedes e Maia teve até lágrimas

Renan Calheiros propôs cortar todas as isenções fiscais em vigor e abrir um calendário para que o governo retome as que fizerem sentido

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 out 2020, 23h34 - Publicado em 5 out 2020, 23h23

Quem esteve no jantar de reconciliação de Rodrigo Maia e Paulo Guedes nesta segunda, na casa do ministro do TCU Bruno Dantas, diz que o presidente da Câmara não conseguiu esconder a emoção ao revisitar momentos de atrito com Guedes. Maia pediu desculpas, ouviu desculpas, elogiou e foi elogiado.

A conversa foi boa, como nessas noites de “DR” que terminam no clássico “considerol” dos boêmios. O Radar falou com três convivas dessa noite de paz em Brasília. Um deles, fez a constatação matadora sobre o futuro desse clima de amizade: “Se o jogo for combinado a partir de agora entre todas as partes, não teremos atrito”.

Traduzindo, a mudança terá que vir de Guedes e de seu time na Economia. No Congresso, há antiga irritação com um método pouco eficiente, mas muito utilizado por Guedes. O ministro com frequência anuncia temas que precisarão passar pelo Parlamento sem sequer ter combinado o jogo com os líderes da base ou com Maia e Alcolumbre.

Foi assim com a privatização da Eletrobras que Guedes anunciou que passaria logo no Parlamento. Foi assim com a CPMF, que Guedes também saiu anunciando sem as condições políticas. Quando uma ideia é lançada na mídia sem o devido debate antecipado com os chefes do Parlamento, a rejeição é certa.

Se as pontes reconstruídas nesta segunda servirem para que o jogo seja de fato combinado para fazer avançar a agenda, o governo sairá ganhando. Afinal, poucos presidentes da República tiveram um ambiente tão favorável a medidas de ajuste como Jair Bolsonaro tem agora.

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Falta o governo fazer sua parte. Daí surgiu no jantar a proposta de Renan Calheiros, um dos responsáveis pela articulação do restabelecimento da paz. O senador alagoano defendeu que o governo corte todas as isenções fiscais vigentes e, num calendário de seis meses, retome as que realmente forem importantes.

Durante o jantar, os convidados beberam água ou limonada. Café no final, para rebater. Não teve vinho? “Precisávamos estar sóbrios”, explicou um dos convidados ao falar da falta do “estimulante”.

Está aberta a temporada de sugestões e ideias para preservar o teto e tentar salvar a política social do governo. Com Maia novamente autorizado a falar com auxiliares de Guedes, talvez a coisa ande.

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