Nesta semana, um aliado de Lula no mundo jurídico aconselhou o governo a desembarcar da história da tal minuta de golpe, o papel apócrifo encontrado na casa de Anderson Torres, o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro preso pela Polícia Federal.

“Minuta não é prova. Fizeram isso com Lula na Lava-Jato”, diz o interlocutor do petista.

Lula passou quatro anos reclamando da forma como documentos ligados a ele eram vazados pela PF para reforçar teorias dos investigadores que apuravam a corrupção nas relações dele com empreiteiros com contratos na Petrobras. De volta ao Planalto, o jogo se repete, agora contra os adversários.

Para aliados de Lula, investir no tal documento é um risco, já que pode acabar fragilizando a investigação por ser uma prova “sem lastro”.

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