A dor de cabeça verde de Guilherme Leal
Eis acima o motivo da dor de cabeça na campanha do empresário verde Guilherme Leal, dono da Natura e candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva. A partir de uma denúncia do militante ambientalista e fotógrafo Ed Ferreira, o Ibama está investigando Leal por suposto crime ambiental, que pode ter sido cometido em obras […]
Eis acima o motivo da dor de cabeça na campanha do empresário verde Guilherme Leal, dono da Natura e candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva. A partir de uma denúncia do militante ambientalista e fotógrafo Ed Ferreira, o Ibama está investigando Leal por suposto crime ambiental, que pode ter sido cometido em obras que estão sendo feitas em sua fazenda em Uruçuca, no sul da Bahia.
As fotos que embasaram o pedido de explicações feitos por Ferreira ao Ibama e ao Ministério Público da Bahia foram feitas no dia 19 de junho. Diz Ferreira:
– O que fiz foi mostrar com fotos a devastação. Não estou acusando ninguém, mas acho que ele deve explicações à sociedade”.
Ferreira diz que na prefeitura de Uruçuca não há licença para o desmatamento da área de restinga. Leal garante que tem as liberações e vai apresentá-las. Enquanto não o fizer, ficará na incômoda posição de um candidato verde encrencado com uma questão ambiental.
(Atualização, às 17h43. A assessoria do PV enviou a seguinte nota oficial sobre caso da fazenda de Guilherme Leal: “O candidato informa que são absolutamente improcedentes as afirmações veiculadas sobre uma área no sul da Bahia. A obra recebeu todas as licenças e autorizações dos órgãos competentes. Em nenhum momento Guilherme Leal foi acusado por qualquer órgão fiscalizador de crime ambiental. Em um procedimento de praxe, o Ibama solicitou informações sobre a obra que está em execução na propriedade. Guilherme Leal está aberto a qualquer esclarecimento que for solicitado pelas autoridades e atribui essas falsas denúncias a objetivos político-eleitorais. Guilherme Leal está preservando, e não desmatando, a citada área.”)