A conta bilionária da Braskem na exploração de sal em Maceió
Os investigadores estimam a quantidade de pasta de cimento necessária para preencher as cavidades abertas pela exploração de sal
Na ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra a Braskem por causa de danos ambientais e urbanísticos na exploração de sal em Maceió – onde um bairro inteiro está afundando por causa da atividade da empresa –, há uma conta curiosa de como a petroquímica deveria desembolsar 20,5 bilhões de reais por danos na região.
Os investigadores estimam a quantidade de pasta de cimento necessária para preencher as cavidades abertas pela exploração de sal. Chegou-se a 15 bilhões de reais: 12 milhões de metros cúbicos de sal multiplicados pelo custo da pasta de cimento de 1,22 reais por litro.
Já os 5,5 bilhões de reais restantes vêm de um comparativo financeiro com os danos ocorridos no Lago Rotorua, na Nova Zelândia, onde um estudo indicou prejuízos e danos ambientais no local que afetaram o turismo, mercado imobiliário e a qualidade da água.