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Vale e Petrobras salvam o dia depois de payroll que assustou o mercado

VEJA Mercado: Ibovespa abriu o dia volátil, mas acelerou na parte da tarde impulsionado pelas commodities

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 fev 2022, 18h36

VEJA Mercado | Fechamento | 4 de fevereiro.

Os investidores amanheceram assustados com o payroll americano. Os dados de emprego em janeiro mostraram que foram abertas 467 mil vagas nos Estados Unidos, contra um consenso de 150 mil do mercado. O aquecimento do mercado de trabalho por lá tocou na ferida que tem machucado as bolsas nos últimos meses: a dos juros. O cenário de pleno emprego nos EUA pode acelerar os planos do Federal Reserve Bank (Fed) de elevar as taxas de juros, uma vez que a retomada do emprego é um sinal de recuperação da economia, o que demandaria menos estímulos por parte do banco central americano. “Um número alto que mostra um mercado aquecido e que faz aumentar a expectativa pela reunião de março do Fed. Já tem gente falando em alta de 0,5 ponto percentual já em março, embora esse cenário ainda seja improvável”, avalia Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo. Ainda assim, o Ibovespa fechou em alta de 0,49%, aos 112.244 pontos. O dólar também subiu, a 5,322 reais, uma valorização de 0,50% frente ao dia anterior.

O índice abriu a sessão em baixa, mas ganhou tração na parte da tarde impulsionado sobretudo pelo petróleo. O brent fechou em alta de 2,17%, a 93 dólares o barril, e alavancou as ações da Petrobras, que subiram 2,1%. A alta da Vale foi ainda maior, de 2,5%. A companhia informou que vendeu cerca de 800 milhões de reais em minério de ferro para um importante cliente japonês a 143 dólares a tonelada da commodity. A cotação do minério está em viés de alta, mas é importante ressaltar que o feriado semanal do Ano Novo chinês traz um pouco de tranquilidade, uma vez que as idas e vindas do governo chinês perdem força nesse período. O Itaú BBA elevou o preço-alvo da Vale e reforçou a recomendação de compra de olho nos dividendos da companhia.

No lado das baixas, as ações mais sensíveis ao cenário de juros. O número de emprego acima do esperado mexeu com o mercado dos juros futuros. O DI para 2027, por exemplo, subiu 2,33%, a 11,22%. Com isso, as empresas que dependem do consumo e da tomada de crédito fecharam em baixa. A incorporadora Eztec e a varejista Via recuaram 6,4% e 5,8%, respectivamente.

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