Um dia que Vale e Petrobras querem esquecer, mas que a bolsa subiu
VEJA Mercado: os maiores pesos do Ibovespa caem em dia de forte baixa das commodities, mas bolsa sobe sustentada pelos bancos
VEJA Mercado | Fechamento | 15 de fevereiro.
As commodities, que têm carregado o Ibovespa neste início de ano, decepcionaram nesta terça-feira, mas nem por isso o índice deixou de subir. Enquanto as gigantes Vale e Petrobras fecharam em quedas de 2,97% e 1,58%, respectivamente, o Ibovespa avançou 0,82%, aos 114.828 pontos. Tanto o minério de ferro quanto o petróleo recuaram consideravelmente hoje. Na China, a preocupação é com a regulação do governo para arrefecer o rali de alta da cotação do minério por lá. Em Qingdao, o recuo foi de 8,9%, aos 134,8 dólares a tonelada. Já o petróleo brent caiu 3,50%, a 93,1 dólares o barril, depois do arrefecimento nas tensões entre Rússia e Ucrânia que levaram a commodity a disparar nos últimos dias. Já o dólar continua caindo e fechou em queda de 0,72%, a 5,181 reais.
Entre as altas, o destaque ficou por conta do Banco do Brasil. O lucro trimestral do banco veio acima das expectativas do mercado e mostrou às gestoras que os múltiplos da instituição estão muito baratos. As ações fecharam em alta de 4,74% e puxaram para cima Santander e Itaú, que subiram 1,25% e 0,95%, nessa ordem. A queda nos juros futuros em função dos constantes adiamentos nas discussões da PEC dos Combustíveis beneficiaram as varejistas e as companhias mais alavancadas, como as do setor de tecnologia. O DI para 2027, por exemplo, caiu 1,50%, a 11,19%. Empresas como Banco Pan e Magazine Luiza fecharam em altas de 10,47% e 5,56%, respectivamente.
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