Quanto pode cair a gasolina? O efeito da PEC nas distribuidoras
VEJA Mercado: UBS BB e BTG Pactual fazem avaliação do impacto em empresas como Vibra e Ultrapar
A PEC dos Combustíveis prometida pelo Ministério da Economia para baixar o preço dos combustíveis ainda precisa sair do papel, mas o mercado financeiro já precifica e coloca no papel todos os cenários possíveis. Para as distribuidoras do produto, como Vibra e Ultrapar, a redução nos impostos pode ser favorável para os analistas do UBS BB, mesmo que dure somente até o final de 2022. “Impostos mais simples e menores podem ser favoráveis às distribuidoras de combustíveis. O setor enfrenta um ambiente desafiador com evasão fiscal significativa de empresas menores, o que reduz as margens em todo o Brasil. Essa proposta deixaria menos espaço para evasão fiscal sobre combustíveis, mesmo que temporariamente”, disseram em relatório publicado nesta terça-feira, 7.
Já os analistas do BTG Pactual alertam para uma queda acentuada nos estoques, já que, nas contas deles, o preço do litro da gasolina pode cair 17%, ou 1,14 reais, nas bombas do estado de São Paulo. “Acreditamos que os investidores podem temer que os distribuidores de combustível sofram um pouco, pois uma queda dramática de preço pode levar a perdas de estoque, embora seja um efeito pontual”, concluíram em relatório. Às 14h25, as ações da Vibra subiam 0,71%, enquanto os papéis da Ultrapar caíam 0,80%.
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