PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich

Por que os fundos imobiliários não estão rendendo tanto

VEJA Mercado: taxa de juros e oferta elevada de fundos freiam a modalidade de investimentos; vacinação é peça-chave para retomada de shoppings e escritórios

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jun 2021, 09h30

Segundo a B3, cerca de 1,3 milhão de pessoas investem em fundos imobiliários no país. Parcela esta que pode estar descontente com os ganhos, uma vez que o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) registra uma queda de 1,98% no ano. Algumas razões ajudam a explicar essa baixa. A principal está nos juros, cada vez maiores por causa da disparada da inflação. Selic mais alta pode comprometer novos financiamentos. “A Selic entra como uma concorrente no bolso do investidor porque ele naturalmente compara os ganhos mensais nos fundos com a renda fixa”, avalia Felipe Solzki, gestor de fundos imobiliários da Galapagos Capital. O Copom elevou a taxa de básica de juros para 4,25% ao ano.

Ainda que, a priori, a troca do IGP-M pelo IPCA como índice de correção de alguns contratos possa prejudicar os fundos, a mudança não é determinante para os ganhos porque a expressiva alta do IGP-M não era prevista pelos gestores. “Nenhum investidor profissional esperava que as receitas fossem crescer a esse nível de IGP-M. Isso não estava modelado nos cálculos”, afirma Solzki. Outro fator importante está no campo da oferta. Se o número de novos investidores disparou, a oferta de fundos imobiliários também subiu. Em 2020, por exemplo, foram quase 25 bilhões de reais em 75 novas ofertas. Para ter maior atratividade, alguns fundos saem com descontos em relação ao mercado secundário.

Os projetos imobiliários dos setores de escritórios e shoppings foram impactados pelo isolamento social, mas são ativos que podem se tornar valiosos para o pós-pandemia. “Os principais setores que veremos voltando serão os de shopping e renda urbana, pela volta da circulação das pessoas e aumento do consumo”, projeta Isabella Suleiman, analista de fundos imobiliários da Genial Investimentos. “O setor de escritórios também deve voltar forte. Países como Reino Unido, que retirou todas as restrições da economia, veem sua demanda por escritórios batendo recordes”. Não é novidade, o segmento de fundos imobiliários é mais um que acredita na vacinação em massa para retomar com mais agressividade.

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.