Os ventos que sopram contra o e-commerce na reabertura da economia
VEJA Mercado: mercado financeiro não está muito otimista com as vendas on-line
Os casos de coronavírus diminuíram no Brasil, a economia reabriu e o uso obrigatório de máscaras caiu em grandes cidades, e um hábito adquirido durante a pandemia parece estar perdendo popularidade, pelo menos é o que dizem os analistas do Itaú BBA e do Credit Suisse sobre o comércio eletrônico. As instituições alertam que as três grandes varejistas listadas na bolsa (Magazine Luiza, Americanas e Via) podem não ter tido um primeiro trimestre dos melhores. “O segmento de e-commerce ainda está sendo afetado pela deterioração do cenário macro”, dizem os analistas do Itaú BBA.
A inflação disparou e os juros subiram, fatores que diminuem o poder de compra da população e desestimulam o consumo. “Categorias como eletroeletrônicos seguem com desempenho ruim diante das duras comparações”, dizem os especialistas do Credit. Há um ano, o contexto pandêmico era outro e o e-commerce ainda era dos poucos meios disponíveis para o varejo. “Devemos ver resultados no espaço de e-commerce ainda abaixo dos níveis ideais. De modo geral, não esperamos que os resultados sejam movimentadores de estoque para o comércio eletrônico neste trimestre”, concluem. Às 15h28, os papéis de Magalu e Via negociavam em quedas de 3,33% e 2,51%, nessa ordem.
*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.