Oi tenta explicar sobe e desce das ações após Anatel pedir vistas de venda
VEJA Mercado: companhia presta contas à B3 diante da volatilidade do papel nos últimos dias
Quando tudo parecia correr bem para a venda da Oi Móvel para as concorrentes Claro, Tim e Vivo, um pedido de vistas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio do conselheiro Vicente de Aquino Neto, jogou um balde de água fria nos investidores que esperavam pelo desfecho dessa história. As ações da companhia na bolsa, que fecharam em alta de 11% no pregão de ontem, 27, chegaram a afundar 4% depois da decisão do órgão, e negociavam em queda de 1,9% no meio da tarde desta sexta-feira, 28. O intenso sobe e desce nas ações fez a B3 solicitar que a Oi prestasse contas sobre as movimentações atípicas. Em comunicado, a empresa ressaltou que as oscilações podem ter relação com a expectativa dos investidores quanto às aprovações regulatórias pendentes e pediu que os acionistas se pautem somente pelas divulgações oficiais da companhia. A Anatel deve voltar a discutir o caso em fevereiro, quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também deve dar um parecer sobre o negócio que envolve as maiores operadoras de telefonia do país.