Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

O tempo é inimigo das empresas com causas bilionárias no Carf

Supremo está para decidir constitucionalidade de lei que acaba com voto de desempate e paralisação do conselho bota lenha na fogueira

Por Josette Goulart Atualizado em 31 jan 2022, 13h03 - Publicado em 31 jan 2022, 09h41

O presidente da Sindifisco Nacional Brasília, George Souza, faz uma análise interessante sobre as pressões em torno da suspensão dos julgamentos do Carf, a instância administrativa para quem quer contestar autuações da Receita Federal. O Carf parou recentemente por conta do movimento dos servidores que pressionam o governo para cumprir acordo fechado com a categoria para bonificação no Orçamento 2022 e também porque, com o agravamento da pandemia, voltaram as sessões virtuais e com isso o limite de valor das causas nos julgamentos. “Mais um graveto para a fogueira: é ainda possível a retomada do julgamento no STF da ADI proposta pelo PGR e PSB, ambos provocados pelo Sindifisco Nacional”.  Parem as máquinas! O STF pode mudar completamente o rumo dos casos bilionários hoje parados no Carf. 

A ADI que está sendo julgada no STF é sobre o voto de qualidade no Conselho Administrativo. Uma mudança na lei, articulada por Arthur Lira, ainda em 2020, permite que, em caso de empate, o contribuinte ganhe automaticamente a causa. Antes, em caso de empate, havia o voto de desempate do presidente do Carf, que é sempre um representante da Fazenda. O ministro Luís Roberto Barroso, que já proferiu seu voto, se posicionou contra a ADI. Mas sob uma condição: que a Fazenda possa recorrer quando perder no Carf. Ou seja, o Carf viraria um grande elefante branco com todas as causas indo parar no Judiciário. Pela lei atual, somente contribuinte, quando perde no Carf, pode recorrer à Justiça.

*Correção. A versão anterior omitia que George Souza é presidente da seccional de Brasília do Sindifisco. A nova versão já está correta.

+ Siga o Radar Econômico no Twitter

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.