O surpreendente e preocupante efeito da Argentina nos números da CVC
Bradesco BBI enxergou menor qualidade das reservas para o país
A CVC reportou um prejuízo de 95 milhões de reais no segundo trimestre de 2022, uma queda de 46% ante o resultado negativo de 176 milhões de reais registrado no igual período de 2021, mas um detalhe chamou a atenção: a operação da companhia na Argentina. A CVC registrou 889 milhões de reais em reservas consumidas no país, um crescimento de 10% frente ao segundo trimestre de 2021, mas o chamado take rate, que é a diferença entre o que a empresa paga pelos pacotes de turismo e o que cobra do cliente, foi de 6,6%, número considerado baixo pelos analistas do Bradesco BBI, que enxergou menor qualidade das reservas na Argentina, que parece “insustentável” na visão do banco. No Brasil, esse índice foi de 8%. Oficialmente, a CVC justifica a maior pressão no take rate pela forte retomada de viagens corporativas e pela maior participação de viagens internacionais no Brasil e na Argentina. Às 11h40, as ações da companhia subiam 0,57%.