Uma das principais apostas de Tarcísio de Freitas na área de infraestrutura está nas mãos dos prefeitos. Serão os novos gestores, eleitos em outubro e que assumirão em 1º de janeiro de 2025, que decidirão se topam ou não o Universaliza SP, programa que prevê 26 bilhões de reais de investimentos desde que eles passem o poder de concessão às mãos do governador.
A questão não é simples e envolve 279 cidades não atendidas pela Sabesp. Pelo ritmo de investimentos atuais, São Paulo só chegaria a 99% de universalização na água e 90% na coleta e tratamento de esgotos em 2054. Com o pacote estadual, Tarcísio quer atingir a meta antes de 2033, data prevista no marco legal do saneamento. Hoje, 149 ainda não possuem universalização no abastecimento de água e 226 estão abaixo dos 90% no tratamento de esgoto.
Há, ainda, a questão climática. “Investimentos na infraestrutura hídrica são fundamentais para aumentar a segurança do fornecimento de água,, principalmente diante de recentes eventos climáticos que aumentaram os riscos de estiagem no estado”, avalia Renato Fernandes de Castro, sócio Almeida Prado Hoffmann Advogados Associados.