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Os brasileiros que passaram a vender imóveis por criptomoeda nos EUA

Daniel Ickowicz e Ricardo Assif passaram a intermediar operações com criptomoedas há quatro meses

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 dez 2021, 13h02 - Publicado em 30 dez 2021, 15h20

Por mais que pareça loucura ou um negócio muito arriscado a princípio, cada vez mais pessoas têm comprado e vendido imóveis por meio de criptomoedas nos Estados Unidos. Numa cidade “cripto friendly” como Miami, em que o próprio prefeito, Francis Suarez, é um dos maiores entusiastas da ideia de usar moedas como bitcoin, ethereum e as chamadas stablecoins, com lastros em algum ativo mais estável, para o pagamento de salários, por exemplo, esse tipo de negócio tem ficado mais comum. Os brasileiros Ricardo Assaf, diretor da Unblock Capital, e Daniel Ickowicz, diretor de vendas da imobiliária Elite International Realty, são dois dos precursores desse movimento. “Foi tudo por acaso. Em julho passado, um de nossos clientes recebeu uma proposta de compra de imóvel em criptomoeda e uma carta que explica a razão do negócio ser seguro. Ele pensou durante uma semana e resolveu firmar o acordo. Quando a gente retornou para o comprador, ele já tinha fechado outro negócio, mas vimos que aquilo poderia ser uma oportunidade”, conta Ickowicz, que reside em Miami há 30 anos.

Já Assif é responsável por garantir a segurança da operação e tirar as dúvidas de compradores e vendedores. O mercado ainda é pequeno por lá, mas o brasileiro já participou da venda de um imóvel por criptomoeda que pertencia ao empresário e apresentador Roberto Justus, em Miami, por exemplo.

A moeda preferida do mercado imobiliário é a Theder (USDT), uma stablecoin que tem paridade de 1 dólar para cada criptomoeda emitida, ou seja, tem maior estabilidade, mas negócios fechados por bitcoin e ethereum também são comuns. O eventual risco de volatilidade da moeda digital é 100% do comprador, uma vez que o valor do imóvel é fechado em dólar, o depósito é feito em cripto na conta da imobiliária e o vendedor pode converter o montante em dólar imediatamente. “Outra vantagem para o vendedor é que o comprador tem pressa em fazer a escritura e que ainda são poucas pessoas que aceitam esse modelo de negócios. Em outras palavras, existe pouca barganha, o pagamento é à vista e o processo ganha agilidade e rapidez”, diz Ickowicz. Negócios à parte, só resta torcer para que o empresário bilionário Elon Musk não esteja de mau humor no dia da assinatura do contrato.

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